quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Beijo na boca é pecado ou não aconselhável?


Antes de mais nada temos que ler: Colossenses 3:5-7.
                O beijo na boca é, acima de tudo um condutor de emoções. O beijo tem um grande poder. Além de ser um preparativo para a relação sexual, também está relacionado aos principais órgãos sensoriais que ficam localizados no rosto. Essa referencia da face humana – visão, olfato, audição e paladar – possibilita a maior percepção das nossas expressões, tais como sentimentos e sensações. O olhar, o cheiro, os lábios e a pele ficam extremamente sensíveis possibilitando aos envolvidos uma entrega mais intensa ao contato físico e aos desejos sexuais. Para os envolvidos, a leitura é que todo o corpo está pronto para uma relação sexual.
                Outra situação na qual vemos o poder do beijo é que quando um relacionamento começa a esfriar, e entra em crise. A primeira coisa que o casal para de fazer, antes mesmo de parar com a relação sexual, é de se beijar. Justamente por não querer mais se expor nem expor os seus sentimentos.
                O beijo na boca é uma troca de sentimentos. É um compartilhar de emoções. É um estabelecer de aliança. Desde que nascemos, somos beijados constantemente por mães, pai, tios, avós, amigos... Então, o beijo está ligado primeiramente as emoções, afeto e sentimentos profundos de família, amizade e amor.
                Conhecer o poder do beijo e as suas implicações é fundamental para nossa geração que tem vivido a valorização e a intensidade deste ato. Hoje vemos eventos sendo realizados nos quais as pessoas vão com a única finalidade de beijar. Não apenas uma boca, mas várias e por horas a fio.
                Não quero dizer que o beijo na boca em si é pecado, pelo contrário, é uma dádiva que Deus nos deu, assim como tudo que acompanha o ato sexual. Tudo isso é um presente que Deus deu ao homem para usufruir dentro dos muros de segurança do casamento.
                Eu costumo dizer que o beijo na boca tem “o poder de ressurreição”. Quando um homem beija uma mulher, os mortos se levantam. Tudo o que está morto ressuscita. Ou seja, o pênis fica ereto, excitado e decidido a cumprir a missão para o qual ele foi levantado.  Com a mulher, não é diferente. Enquanto os beijos apaixonados são trocados, a sua vagina também começa a se preparar ficando lubrificada e excitada. Então, eu lhe pergunto: se relação sexual é para o casamento, o que um casal de jovens solteiros vão fazer com pênis ereto e vagina molhada? Eles só terão duas opções: ir para casa se masturbarem e terminarem o que começaram ou concluir o ato ali mesmo.
                Eu acredito que qualquer uma destas duas opções trará frustração e feridas na alma dos envolvidos. Principalmente para alguém que já teve um encontro com Deus e não quer entristecer o Espírito Santo.
                Volto a dizer: Não subestime o poder do beijo, seja de língua, profundo, intenso ou até mesmo o “inofensivo” selinho...
                Vale a pena pagar o preço que for para manter a sua santidade e não machucar os outros nem a você mesmo. Se você colocar a sua prioridade em agradar a Deus acima de tudo e de qualquer coisa, até mesmo das suas próprias vontades, no seu tempo, Ele realizará os desejos do seu coração.
                Trecho extraído do livro Compromisso da Bispa Rachel Castro.

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