quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Perdão. É uma questão de escolha?


A definição exata de perdão indica que ele é algo pratico que devemos iniciar. Isso significa “conceder livre perdão ou remissão de qualquer ofensa ou divida; desistir de toda reivindicação”.

Buscamos ser perdoados mas retemos as ofensas daquele que nos ofenderam. Devemos nos lembrar de que Deus pode nos perdoar somente se estivermos dispostos a perdoar os outros (MT 6.14,15 ;MC 11.25).
A falta de perdão nos prende em escravidão (MT 18.23-25) à pessoa ou situação e pode causar doenças físicas e mentais. Ela também bloqueia as coisas que nos foram prometidas por Deus (Marcos 11.25). A falta de perdão é pecado e não podemos prosperar com o pecado em nossa vida (PV 28.13).

Então, por que não concedemos perdão?

Sendo humanos, temos a tendencia de retermos o rancor e, até mesmo, o ódio que sentimos por uma outra pessoa. Muitas vezes, gostamos da compaixão que podemos obter como vitimas de uma injustiça. Ironicamente, somos rápidos no julgar as atitudes dos outros, enquanto julgamos a nós mesmos por meio de nossas intenções. Queremos julgamento para os outros e misericórdia para nós. A nossa justificativa em nos mantermos no pecado é explicada ao dizermos: “Bem, eles não merecem o meu perdão. Quero que eles se sintam mal pelo que fizeram.” Não é nossa função extrair o pagamento pelo perdão. Alguns dizem “Nunca poderei perdoar-lhes pelo que fizeram.” O que esta realmente sendo dito não é que a pessoa não pode perdoar, mas que ela não vai perdoar, e essa é uma postura perigosa de assumir.

Embora saibamos que essa é a coisa certa a se fazer, nem sempre sabemos como perdoar.
Não precisamos de arrependimento de outra pessoa para perdoar a ela. Precisamos assegurar a nós mesmo o perdão, tendo nós ofendido ou sido ofendidos. Ao fazermos isso, liberamos o ofensor para o arrependimento (Rm 2.4).

Aqui estão alguns passos práticos para alcançar o perdão. A estrada não é fácil, mas, no final, a libertação da dor da falta de perdão excede qualquer outra coisa.

Como perdoar

Reconhecer o perdão como uma ação de vontade e não de um sentimento. Você precisa decidir perdoar e seus sentimentos virão após isso.
Peça que Deus lhe mostre como Ele vê o ofensor. Somente por meio do amor e compaixão dele somos capazes de perdoar aqueles que nos feriram.
Permita que a compaixão de Deus emane de dentro de você. Nossos próprios sentimentos de dor e ira são anulados pelo Seu grande amor.
Conscientemente, decida perdoar independente do que você ache ser “justo”.
Leve a dor que você sentiu à cruz e troque-a pelo amor e pela misericórdia de Jesus.
Confesse a obra realizada. Não permita que o inimigo reconstrua a parede da condenação. Isso pode ser feito ao abençoar a pessoa que você perdoou (Mt 5.44).
Mantenha uma “atitude de perdão”.

Mantendo uma atitude de perdão

perdoar significa perdoar. Perdoar é não se lembra ativamente da ofensa passada.
Ao perdoarmos, não devemos nos relembrar do pecado passado.
Nunca devemos relembrar as ofensas passadas que já foram perdoadas.
Trate cada ofensa nova como se ela nunca tivesse acontecido antes.
Lembre que isso só é possível por meio do poder de Deus e não do nosso poder.
Precisamos examinar a nós mesmos e não os outros (Mt 7.1-5; Lc 6.37).
Saiba que, com Deus o Perdão é sempre possível.


Aula realizada na escola Dominical no dia 07/06/09

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